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Especial pintura: mantenha o visual em dia

Especial pintura: mantenha o visual em dia

Lataria sem amassados, rodas sem arranhões e principalmente pintura impecável fazem a cabeça de quem quer o carro bem apresentado. Mas tais cuidados não são tomados somente por aqueles que são apaixonados por seus veículos. Até mesmo os mais desapegados acabam se preocupando em mantê-los limpos para não perder dinheiro na hora de vender o patrimônio.
 
Para ajudá-lo a cuidar bem da pintura de seu automóvel, o Carro Online decidiu consultar especialistas na área para responder as dúvidas mais frequentes. A primeira noção que se deve ter é que para conservar a pintura do carro com brilho e sem rugosidades é necessário mantê-la sempre limpa. O recomendável é lavar um veículo que fica exposto às condições climáticas uma vez a cada 15 dias, para evitar manchas. Não há diferença entre lavar um automóvel antigo ou novo. O procedimento de lavagem é o mesmo, desde que as etapas de enxaguar o veículo, esfregar o sabão na carroceria da parte de cima (teto) para baixo (rodas) e enxaguá-lo novamente sejam seguidas.
 
A lavagem a seco também pode ser uma boa alternativa. “É possível lavar um carro de tamanho médio com aproximadamente 300 ml de produto, contra mais de 350 litros no sistema de lavagem com água. Além da importante questão de responsabilidade ambiental, a lavagem a seco, por utilizar produtos especiais, confere uma proteção e brilho que a lavagem com água não oferece”, explica José Ailton, instrutor de pintura automotiva da escola SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) Conde José Vicente de Azevedo.
 
Reinaldo Nascimbeni, engenheiro e supervisor de serviços técnicos para automóveis da Ford do Brasil, recomenda que tal procedimento seja realizado somente por especialistas e com materiais específicos, evitando riscos na pintura.  
 
Se a lavagem realizada for a convencional, com água e sabão para automóveis, é importante ficar atento à qualidade do detergente utilizado, que deve ter PH Neutro. Detergentes de baixa qualidade tendem a ser mais ácidos e acabam por tirar o brilho da pintura. O engenheiro da Ford acrescenta que qualquer tipo de acidez é altamente prejudicial à pintura. “Folhas e frutas em decomposição que caem em automóveis agridem diretamente a pintura. Fezes de animais, especialmente de pombos, são alguns dos maiores problemas. Se esses dejetos forem localizados na carroceria, devem ser retirados o mais rápido possível”, explica Nascimbeni.
 
Além da lavagem periódica, realizar uma aplicação de cera a cada 60 dias pode ser recomendável de acordo com o tipo de utilização e o local em que veículo é guardado. A cera automotiva atua como uma micropelícula protetora contra os raios solares, que com o tempo vão “queimando” – ou seja, escurecendo e tirando o brilho – a pintura, além de auxiliar na proteção de manchas que podem se formar a partir de resíduos. Eduardo Fernandes, do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), faz uma observação em relação à qualidade da cera utilizada: “Se você fizer uso de uma cera de baixa qualidade, toda vez que lavar o carro ou tomar uma chuva ela perde a ação, deixando a pintura exposta às intempéries como raios UV, fuligem das ruas, piche do asfalto, fezes de pássaros etc.”.
 
Utilizar cera de baixa qualidade, no entanto, não é o maior problema que a pintura do seu automóvel pode enfrentar. Na hora de lavar o carro, muitas pessoas, além de utilizarem panos ásperos que podem riscar a pintura, usam como detergente sabão em pó e até solupan (um tipo de desengraxante) na tentativa de deixar a pintura mais brilhante. A utilização desses produtos, mais ácidos, agride a coloração da pintura. Usar querosene, por sua vez, também é errado, já que ele remove qualquer camada protetora de cera.  
 
O que fazer com a pintura danificada?
 
Existe como revitalizar o brilho, a cor e a textura de uma pintura danificada por meio de diversas técnicas, como polimento, polimento técnico, marmorização, revitalização e cristalização, entre outros. Mas quais as respectivas funções desses recursos?
 
Tais procedimentos utilizam técnicas, materiais e conhecimentos distintos, mas visam basicamente o mesmo objetivo: fornecer brilho e proteção à pintura de um veículo.
 
O polimento, por exemplo, restaura o brilho original. Tal restauração ocorre com um leve esfoliamento da própria pintura do automóvel para retirar resíduos químicos, poeira e manchas que a deixam sem brilho e áspera. Esse esfoliamento também remove parte do verniz que protege a tinta e, por esse motivo, um veículo não pode receber diversos polimentos. “Se a pintura estiver exageradamente queimada (com perda de brilho), você vai conseguir no máximo polir o carro duas vezes. A partir daí você estará correndo o risco de remover toda camada de verniz. Quando isso acontece, a única solução é repintar o carro”, diz Eduardo Fernandes, do Cesvi.  
 
Já a cristalização é a aplicação de uma cera cristalizadora com equipamento específico. O objetivo é criar uma microcapa protetora para a pintura e auxiliar na restauração do brilho. Esse processo pode ser realizado diversas vezes sem comprometer a pintura (embora nunca haja tal necessidade) e deve ser utilizado toda vez que um automóvel recebe o polimento.
 
Tanto o consultor do Cesvi quanto o profissional do SENAI recomendam a cristalização da pintura de um veículo zero quilômetro. A justificativa é a maior proteção e o retardo do envelhecimento da cor do veículo. Já o engenheiro da Ford diz que, embora o procedimento não seja contra-indicado, não há a necessidade da cristalização da pintura de um veículo 0 km, uma vez que ele já vem de fábrica com toda proteção necessária.
 
Reparando riscos
 
Por mais cuidadoso que um motorista seja, os arranhões são imprevisíveis e inevitáveis. Para esse caso, existem processos que podem reparar riscos da pintura, dependendo da extensão, profundidade e área afetada. Nessa situãção, o melhor a se fazer é consultar um técnico para chegar à melhor solução.
 
Realizamos uma cotação em cinco oficinas especializadas em pintura automotiva e o valor para reparar um arranhão no para-lamas dianteiro esquerdo de um veículo na cor prata variou entre R$ 120 e R$ 300 – o preço era referente a uma repintura da peça, já que o suposto risco relatado para o orçamento era profundo.
 
Nas cinco empresas, aliás, os profissionais não utilizavam – e alguns nem conheciam – as chamadas “canetas reparadores de riscos” ou procedimentos que não fossem a repintura para reparar o estrago. 
 
Dicas
 
O consultor do Cesvi Brasil deu algumas dicas que podem ajudar você a cuidar melhor da pintura de seu carro. Confira:
 
Para eliminar marcas de goteiras que escurecem a região onde pingam no automóvel, corte um limão ao meio e passe sobre a mancha, deixando agir por 10 minutos. Depois, jogue água. 
 

Use sempre produtos específicos recomendados. Nunca coloque detergente de cozinha no reservatório do lavador de para brisa, por exemplo, pois esse procedimento pode danificar a pintura do carro, os componentes do sistema do lavador e as palhetas do limpador. Há fluídos específicos para esse fim encontrados em lojas automotivas e supermercados.    
 
Toda vez que seu carro passar a noite no sereno, é recomendável jogar uma água sobre a pintura antes de sair. Com isso, você elimina as impurezas que ficaram depositadas sobre a pintura durante a noite.
 
Após molhar ou lavar o carro, é recomendável rodar alguns quilômetros. Esse simples procedimento faz com que aquela umidade e resíduos dos produtos usados na lavagem que ficaram depositados nas juntas de chapas sumam com a ação do vento. Com isso, dificilmente você verá no veículo aqueles pontos de corrosão que aparecem nessas regiões com o passar do tempo.

Publicado em: 16/10/2009
Fonte: Carroonline.terra.com.br

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