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Mercedes-Benz 180 1953

Mercedes-Benz 180 1953

Ao fim da Segunda Guerra Mundial, as instalações da Mercedes estavam arrasadas. Assim que ela teve condições de retomar a produção, foi preciso voltar a fabricar modelos antigos. Só em julho de 1953 surgiu um carro com projeto realmente novo – dois anos antes, havia lançado o 300 “Adenauer”, mas sobre chassi antigo. O novo modelo médio era o sedã 180 (da série W120), apelidado de Ponton, palavra alemã para um tipo de barco de formato retangular chamado de pontão.

A razão estava nos pára-lamas embutidos, que uniam frente e traseira em uma linha reta. Com o teto bem no centro da carroceria, o Ponton tinha nítidos três volumes. Os dois estilos foram difundidos no pós-guerra, tendo como vantagem a redução na resistência aerodinâmica e no consumo, além do maior espaço interno. Mas havia mais nele do que design. Uma das razões para sua boa dirigibilidade era a estrutura monobloco. As rodas dianteiras eram ligadas a subchassis. Assim, a rigidez era maior e o peso, menor.

O 180 tinha um quatro-cilindros 1.8 de 58 cv, câmbio manual de quatro marchas e tração traseira, que o faziam atingir 126 km/h. A revista alemã Auto Motor und Sport destacou sua praticidade e a segurança: “Ainda que ele não seja exatamente pequeno, leve e lento, é possível controlá-lo muito bem sem qualquer preparo e ainda sentir-se em casa e seguro dentro dele. Desde o primeiro momento, sem hesitação você pode levá-lo ao limite”. E isso foi antes de surgir o Ponton 220, versão de seis cilindros e 85 cv, com entreeixos de 2,82 metros (contra os 2,65 do original). A base do projeto rendeu variantes, como o 180D a diesel de 1954 e o esportivo 190 SL de 1955.

A série Ponton ainda ganharia em 1956, um cupê e um cabriolet, ambos com um seis-cilindros. O motor com dois cilindros a menos do 190 SL passou a equipar também o sedã a ser renomeado 190. É um 190 de 1959 o carro das fotos. Nesse ano ele rendia 84 cv, e o painel passou a ser acolchoado por questão de luxo e segurança. Além do perfil alto e retangular do teto, o banco dianteiro inteiriço contribui bastante para a sensação de espaço interno e a visibilidade. Mesmo sem assistência hidráulica, a direção prima pela leveza. O mesmo pode ser dito sobre os engates do câmbio, com alavanca na coluna de direção.

Se parece modesto para os padrões de hoje, o motor responde bem quando solicitado, ganhando aceleração sem demora. Os freios a tambor não pedem pressão excessiva e, mesmo absorvendo bem trepidações causadas pelo piso, a atuação macia da suspensão não tira o carro do eixo nas curvas.

A partir de 1961, a série Fintail (W110) começou a substituir o Ponton. Depois de 442?963 unidades, o último Ponton só foi sair de linha em outubro de 1962, provando como era moderno o primeiro projeto do pós-guerra da Mercedes.

Publicado em: 16/11/2010
Fonte: Quatrorodas.com.br

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