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Chevrolet Omega

Chevrolet Omega

Por Fabiano Pereira | Fotos: Christian Castanho

Para substituir o carismático Opala, o Omega oferecia um nível de tecnologia só conhecido nos importados.

Lançado em 1968, o Chevrolet Opala é até hoje uma referência nacional de status, prestígio e até esportividade. A versão brasileira do Opel Rekord deixou uma legião de apaixonados ao sair de linha, em 1992. Com a volta dos importados, o substituto deveria não só honrar seu legado como arcar com os novos padrões dos rivais estrangeiros. Esse desafi o coube ao Omega. Ele equivalia ao Opel de mesmo nome, lançado em 1986 após duas gerações de Rekord não produzidas aqui, enquanto o Opala era remodelado e atualizado na mecânica.

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O projeto custou 400 milhões de dólares. O Cx de 0,30 confirmava a impressão de fluidez do design. Ainda que na versão CD o motor 3.0 de 165 cv – maior potência líquida entre os nacionais – fosse alemão, na GLS o motor era o 2.0 do Monza. O Omega tinha farta lista de equipamento. Foi o primeiro nacional a oferecer CD player como opção. Faróis ajustáveis, vidros elétricos um-toque com antiesmagamento, destravamento automático em emergências, teto solar elétrico, computador de bordo, cortina para-sol, porta-luvas climatizado, retrovisor com aquecimento e ABS também eram oferecidos no topo-de-linha.

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Além do motor 3.0, também eram importados o câmbio manual de cinco marchas, da Opel, e o automático da Hydramatic, francês. Com tração traseira e suspensão independente, ele diferia da arquitetura padrão. O teste de QUATRO RODAS com o GLS em agosto de 1992 já incluiu um comparativo com o VW Santana GLS. Este arrancou e retomou melhor: chegou a 177,9 km/h (contra 175,6 km/h). Porém, além do 0 a 100 km/h superior (12,42 segundos), o Omega ganhou em espaço, segurança, economia e conforto.

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Impressão ainda melhor causou o Omega 3.0 CD, na mesma edição. Com 206 km/h de máxima e 9,60 segundos de 0 a 100 km/h, tornou-se o campeão de desempenho entre os nacionais da época. Em 1993, ganharia uma versão perua, a Suprema. O GLS 2.0 receberia a primeira injeção multipoint Motronic para álcool do mundo naquele ano. Após ganhar comparativos com Hyundai Sonata, Fiat Tempra, Mitsubishi Galant e Alfa Romeo 164, além da versão mais simples GL, o Omega trocou de motores para 1995.

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O 4.1 do Opala, reformulado pela Lotus e com 168 cv, substituiu o 3.0 e o 2.0 a gasolina virava 2.2, com 116 cv. O CD 4.1 recebia aerofólio, imitação de madeira em painel e portas, retrovisor eletrônico e novas rodas. Pouco mudaria até o fi m da vida, em 1998. A Opel já tinha seu novo Omega desde 1994. O Holden Commodore logo viria da Austrália como Chevrolet Omega. Foram feitas 93 282 unidades do modelo brasileiro, incluindo Suprema, extinta em 1996.

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É de 1998 o CD 4.1 das fotos, do advogado paulista Marcus Machado, considerado pelo Omega Clube o primeiro restaurado no país. Quase tudo foi trocado ou refeito. Após analisar 47 carros, ele comprou um seis-cilindros. “Foi o Omega em pior estado que encontrei”, diz. Mas preenchia seus requisitos: era manual, sem teto solar e do único ano que sua família não tivera. “As peças já são raras e caras.” A julgar pelo status e o valor histórico do modelo, esse restauro abriu caminho para vários outros entre os apaixonados pelo sucessor do Opala.

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Publicado em: 26/6/2011
Fonte: Quatrorodas.com.br

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