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Como entender a história de Amaral Gurgel de várias maneiras

Como entender a história de Amaral Gurgel de várias maneiras

Texto: Rodrigo Samy
Fotos: Arquivo pessoal/Ricardo Gurgel  
 
Amaral Gurgel

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“Se há alguém que acreditou no Brasil, esse é João Augusto Conrado do Amaral Gurgel. Ao longo de mais de 25 anos, produziu mais de 40 mil veículos genuinamente brasileiros. João Gurgel ousou, sonhou, criou, produziu, empregou, vendeu, exportou e revolucionou, conseguindo independência tecnológica no Brasil. De personalidade controversa, reverenciado por muitos e criticado por tantos outros, Gurgel não se furtou a deixar claras e definidas suas posições e opiniões, o que certamente incomodou muita gente. Por tudo isso, é de fundamental importância registrar sua vida e obra, o que fez brilhantemente Lélis Caldeira neste livro. Se gênio ou visionário, empreendedor ou utópico, bem-sucedido ou fracassado, não cabe aqui julgar. Mas não há dúvidas de que João Gurgel faz parte do rol das pessoas de fibra, que são lembradas por fazerem a diferença e marcarem o caminho por onde passaram”. Essa é a descrição do livro - Gurgel, um brasileiro de fibra de Lelis Caldeira, da editora Alaúde.

Amaral Gurgel

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Há exatos dois anos, o colunista do WebMotors, Fernando Calmon, colocou que: “As primeiras atividades industriais na capital paulista foram muito modestas no início dos anos 1960. Produziu karts (Gurgel Júnior), minicarros para crianças (réplicas de Corvette e Karmann-Ghia) e exibia experiências iniciais com veículos elétricos embrionários. No Salão do Automóvel de 1966, três anos antes de se estabelecer de modo mais bem organizado como indústria, lançou o bugue Ipanema com chassi e mecânica do Fusca. O utilitário leve Xavante XT tornou-se o primeiro sucesso de vendas já em 1970. As linhas lembravam as do Ipanema, mas Gurgel desenvolveu um chassi próprio e engenhoso: tubular de aço, revestido de plástico reforçado com fibra de vidro, sendo este também o material da carroceria”.

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Já Gustavo Henrique Ruffo publicou que: “João Augusto Conrado do Amaral Gurgel sonhava em se tornar o Henry Ford brasileiro. Para tanto, ele sabia que tinha de produzir um carro que boa parte dos brasileiros, inclusive os mais pobres, pudesse comprar, o que lhe permitiria lucrar não por unidade, mas por volume. Mais do que vender para brasileiros, Gurgel queria que seu carro pudesse ganhar mercados que, na época, viviam com o transporte por bicicleta, como Índia e China. Os tempos mudaram. Índia e China são hoje grandes mercados para automóveis e os pioneiros naqueles mercados vão bem, obrigado. Quanto à Gurgel, ela fechou pouco antes de conseguir realizar o sonho de seu fundador: produzir um carro barato e simples de manter. O nome deste sonho era Delta”.

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O editor do Jornal Oficina Brasil, Alexandre Akashi, disse em 2008 que: “No início do ano, o empresário Ratan Tata, presidente da montadora indiana Tata, surpreendeu o mundo com o anúncio do Nano, um minicarro que promete ser o mais barato do mundo, com preço estimado em US$ 2,5 mil. Se ainda estivesse na ativa, o engenheiro mecânico e eletricista João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, idealizador da Gurgel Veículos, talvez não se surpreenderia”.

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Em homenagem aos pais das marcas, Adriana Bernardino Shãradã, afirmou: “É preciso falar do brasileiro que, com 10 mil dólares na mão e uma idéia revolucionária na cabeça – a de fabricar o primeiro automóvel genuinamente brasileiro – concretizou um sonho de início ironizado por seu professor: “No Brasil, carro não se faz, se compra". Na linha de Henry Ford, Gurgel também queria que os brasileiros mais desfavorecidos (seria um bom ganho por volume) pudessem comprar um carro. A idéia começou a martelar quando Gurgel, hoje com 82 anos, era estudante da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Depois de estagiar na General Motors e na Buick Motor, nos Estados Unidos, o jovem voltou para o Brasil disposto a aplicar a tecnologia de plástico duro”.

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O designer Eduardo Oliveira fez uma sugestão para o Gurgel com as linhas atuais da indústria de hoje. Na época em que foi elaborado um especial com o autor das imagens o WebMotors escreveu: “O Gurgel Carajás também ganhou linhas mais modernas, ainda que levando consigo a tradição da marca, com seus projetos um tanto quanto antiquados, mesmo para a época”.

Publicado em: 4/7/2011
Fonte: Webmotors.com.br

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