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Jaguar Mark V a IX

Jaguar Mark V a IX

Demorou para as montadoras europeias engrenarem novos projetos após a segunda Guerra. Apresentado em 1948, o Jaguar Mark V, por exemplo, parecia ser mais moderno do que de fato era. Ele deveria ser lançado com uma mecânica inédita, mas a Jaguar não podia esperar para atualizar sua imagem. O motor 3.4 de seis cilindros e 160 cv até estava pronto. Mas a empresa preferiu estreá-lo em seu novo esportivo, o XK 120, lançado no mesmo ano, deixando para o Mark V motores que já eram velhos conhecidos.

Com um estilo tão elegante quanto conservador, o Mark V ajudou a fixar como símbolo de status a marca que nasceu em 1922. Ele foi o contraponto de luxo à imagem esportiva da Jaguar, que brilhava nas pistas com o XK, que fez sua fama com diversas vitórias em corridas, como as de Le Mans em 1951 e 1952.

Jaguar Mark V a IX O Mark V começou com os motores seis-cilindros dos SS Jaguar 2½ litre (2,6 litros e 104 cv) e do 3½ litre (3,5 litros e 125 cv). No teste da revista Autocar de julho de 1949, a versão 3.5 acelerou de 0 a 96 km/h em 18,9 segundos e chegou a 145,6 km/h. No câmbio manual de quatro velocidades, a primeira não era sincronizada. Se os motores eram conhecidos, havia a nova suspensão dianteira independente de braços duplos com barra de torção. O eixo rígido traseiro usava molas semielípticas mais macias.

Como sedã ou conversível, o desenho seguia a estética dos anos 30, com para-lamas e faróis ainda não embutidos. O Mark V media 4,76 metros, com um porte comparável ao do Rolls-Royce Silver Dawn ou do Mercedes 500 “Adenauer”. O exemplar 1951 das fotos é um dos últimos Mark V, pois naquele mesmo ano o projeto já seria atualizado. O volante amplo de empunhadura fina permite ajustes de altura. O espaço é justo, sem sobras, mas os bancos dianteiros também trazem regulagem de altura. Com um ronco seco e elegante, o motor 3.5 dá vida ao Jaguar. Conforme esquenta, perde ruídos como os das válvulas. A embreagem é pesada e as marchas de curso longo têm engates duros. O motor atrás do eixo dianteiro e o longo entre-eixos ajudam na estabilidade.

Jaguar Mark V a IXO Mark VII de 1951 evitava repetir o nome do Bentley Mark VI e evoluía no design, com para-lamas e faróis mais embutidos. O conversível saía de linha. Mesmo os 23 cm de comprimento e 10 cm a mais de largura em relação ao Mark V não diluíam o parentesco visual com o roadster XK. Dele vinha enfim o aguardado motor de 160 cv, que levava seus 1 739 kg a 160 km/h. Os freios hidráulicos ganhavam servoassistência. O Mark V e o VII foram vendidos em paralelo por um ano, até o V se aposentar de vez.

Em 1953 viria o câmbio automático, para agradar os americanos. Em 1956 surgiu o Mark VIII, com 210 cv, nova grade, capô com o mascote “leaping cat” e saias mais curtas. Em 1958, o Mark IX já trazia o 3.8 de 220 cv que só depois o XK150 usaria, direção hidráulica de série e os freios a disco do XK nas quatro rodas. Em 1961, o Mark X aposentou o Jaguar mais luxuoso no auge da marca. Do V ao IX, esse aristocrata equilibrou com luxo e conforto a esportividade que tinha o XK. Passados os anos 50, a Jaguar era sinônimo de sofisticação, com forte carisma e apelo emocional. Um salto longo, mas sem perder a pose.

Publicado em: 18/11/2010
Fonte: Quatrorodas.com.br

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