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Packard 180: uma jóia em meio a Guerra

Packard 180: uma jóia em meio a Guerra

O Packard One-Eighty é um dos filhos deste tempo. Montado pela insígnia que era referência de luxo até os anos 1950 (sua decadência e falta de modernização levou a empresa à falência em 1958), era um dos automóveis mais bonitos da época, objetivo estabelecido por James Packard, quando fundou sua fábrica em 1899. Para ele, não bastava que o veículo fosse confiável. Era preciso ser bonito, uma obra de arte, como ele mesmo dizia.

A Packard era tão aclamada por conta da alta qualidade de seus automóveis que quando montou os aviões P-51 Mustang, para a Segunda Guerra, os soldados chamavam as aeronaves de "Cadillac dos céus", referência ao seu acabamento interno muito confortável, especialmente para uma aeronave de combate. E mesmo em meio ao tempo de incertezas diante da Guerra, a Packard não abriu mão da qualidade. E a linha One-Eighty fazia jus a esta fama.

Esta geração surgiu após o final dos "170 Series", como evolução natural da marca. Como era comum na época, os carros da linha One-Eighty, chegavam nas versões cupê two doors (simples), four doors e touring (completa), sedan nas versões Formal (mais simples), Club (intermediária) e Touring (mais completa), conversível e também a limousine. Havia também algumas versões especiais como o cupê Victoria, com acabamento diferenciado e acessórios externos, o Rollson, com frisos especiais e também o All Weather Sedan, com meio teto vinil. O Sport Sedan era um dos mais elegantes, com capota de vinil no estilo esportivo, com queda suave na traseira.

Na época, a Packard deixou de produzir os pesados e gastões motores V12 e partiu para os "econômicos" oito cilindros 356. Estes motores de baixa compressão tinham 5380cc e 160 cv, o que fazia os carros chegar com certo sufoco aos 120 Km/h.

A suspensão era do tipo independente na dianteira, novidade que era chamada comercialmente de "t-flex", o que deixou a direção mais leve e segura. Entre os opcionais do carro estavam os carpetes de luxo mais espessos, ar condicionado e aquecedor e luzes mais fortes na traseira (backup lights). De série era o acabamento de luxo, o câmbio com overdrive e vidros elétricos.

O painel era bem acabado com frisos horizontais, também presentes na lateral do carro, mas não tinha nada além de velocímetro, relógio do lado direito e alguns botões quadrados para comandar limpadores, pisca alerta e luzes auxiliares.

Independente da versão de carroceria, a dianteira era igual para todos, com uma grade vertical dividida em duas partes, estilo que seguia até o pára-brisa, como era normal nos modelos dessa época. Os faróis ainda não vinham integrados aos para-lamas, que eram grandes, sobressaindo de toda a carroceria. O modelo 180 trazia grandes para-choques, que já não eram opcionais, mas sim itens de série.

Em 1942 por conta da Guerra, os conflitos na Normandia, Itália, França e Alemanha ficaram mais intensos, e a Packard não resistiu e foi forçada a fechar sua fábrica de automóveis para montar veículos bélicos. Construiu além dos aviões, motores para barcos e veículos de guerra. Em 1945 voltaria com a linha antiga, mas sua decadência viria logo depois. Sem poder concorrer com Ford, GM e Chrysler, a velha Packard não se modernizou e faliu em 1958.

Publicado em: 17/12/2010
Fonte: Autoshow

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