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Carros para sempre: Chevrolet Veraneio foi amada e temida

Carros para sempre: Chevrolet Veraneio foi amada e temida

A visão de uma Chevrolet Veraneio nem sempre traz boas lembranças: ela era o carro preferido pela polícia e outros órgãos de repressão durante o período do regime militar, após o golpe de 1964. Pintadas de preto, branco, cinza e vermelho (a famosa “Veraneio Vascaína” retratada na música do Aborto Elétrico, banda que daria origem a Legião Urbana e Capital Inicial), ou simplesmente com “chapa-fria”, elas eram onipresentes nos anos 1970 e 1980. Mas a história dela começa bem antes, lá no começo dos anos 1960, em uma época em que os modelos precursores dos SUVs começavam a chegar ao mercado.



Sucessora da Chevrolet Amazona, que já estava entre nós desde o final dos anos 1950, a Veraneio foi mostrada pela primeira vez no Salão do Automóvel de 1964, no Parque do Ibirapuera (SP). O modelo inicial foi batizado de C-1416 e trazia muitas evoluções sobre a antecessora: quatro portas, linhas mais atuais, suspensão dianteira independente e espaço mais amplo.



Apesar de moderno, o utilitário herdou o mesmo motor 4.3 litros de seis cilindros, que gerava 149 cv e 32,1 kgfm (brutos). Mesmo assim, considerando o peso de quase duas toneladas, o desempenho era excelente para um veículo desse porte naqueles tempos. Em testes de revistas da época, o modelo acelerou de 0 a 100 km/h em 21 segundos e alcançou a velocidade máxima de 145 km/h.



Com capacidade para até oito pessoas, o utilitário que a partir de 1969 seria batizado de Veraneio esbanjava conforto e ficava muito à frente da concorrente Rural Willys. Era elogiada pelo câmbio de engates suaves e precisos, mas pecava pela estabilidade. Oscilava muito em curvas e era famosa pela direção com enorme diâmetro de giro (6 voltas!) de batente a batente. Difícil entender como a polícia usou o modelo em perseguições por tantos anos…



Foram poucas mudanças no visual durante a primeira (e longa) geração do modelo, que ficou em linha até 1989. Um dos destaques foi a substituição dos quatro faróis por apenas dois, ainda na década de 1970.



Em 1981, o motor 4.3 foi substituído pelo 4.1 litros usado no Opala em opções a etanol e gasolina. A marca também lançou a Veraneio a diesel, com motor emprestado da picape D-10.



A primeira grande mudança seria mostrada em 1988. Com visual baseado nas picapes A/C/D-20, a Veraneio mudava completamente e ganhava linhas retilíneas e contemporâneas. Passava a ter visual alinhado com a Bonanza/Brasinca, que eram baseadas nas picapes e tinham entre-eixos mais curto. Ar-condicionado e direção assistida passaram a fazer parte da lista de equipamentos de série.



Com o novo visual, a Veraneio permaneceu no mercado até 1994. Mais tarde, seria substituída pela Grand Blazer, utilitário baseado na picape grande Silverado, mas nunca com o mesmo sucesso.



Temida por muitos, a Veraneio ficou conhecida como “camburão de polícia”, mas também foi muito usada como ambulância, além, é claro, do uso como veículo familiar entre as famílias mais abastadas. Presente em diversos momentos da história do país, certamente este utilitário é um dos grandes clássicos nacionais.



Publicado em: 30/6/2014
Fonte: Carplace

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